Padre Ernandir canta "Utopia"

Alexandre Soul

 Alexandre Soul, cantor, baixista, arranjador, compositor e produtor musical nascido em São Paulo, vem se dedicando á música por mais ou menos 20 anos. Estudou composição e regência na Fundação das Artes de São Caetano do Sul e se aprofundou nos estudos do contrabaixo com os professores Nilton Wood e Jorge Pescara.

Depois de atuar como músico profissional por vários anos em bandas das noites paulistanas, em 1991, após um convite, ingressou em uma entidade católica conhecida como “Comunidade Casa Esperança e Vida” (CCEV), fundada pelo Ir. Bernardo da Esperança, mais conhecido como “Fradão”. Nesta comunidade, onde se recuperam dependentes de drogas e álcool, foi convidado a participar como vocalista e baixista de uma banda de rock católico, incumbida de fazer o trabalho de evangelização e prevenção às drogas. Esta banda depois de alguns anos e várias formações, passou a ser chamada ETERNA, banda de white metal católico que muito se destaca no cenário nacional. Após participar de um grande festival de música em Barcelona, na Espanha, a banda se internacionalizou, sendo reconhecida em vários países do mundo.

Em 1999, Alexandre foi convidado a ser apresentador de um programa de televisão da produtora católica “Associação do Senhor Jesus” (ASJ). Neste programa musical, denominado “Canto da Hora”, apresentavam-se cantores e grupos musicais, indo ao ar, para todo o Brasil pela Rede Vida de Televisão e, posteriormente, também pela TV Século XXI. No ano 2000, Alexandre deixa a Eterna para se dedicar a sua carreira solo.

Ainda com a missão de evangelizar através da música, fazendo também a prevenção das drogas e do álcool, Alexandre Soul lançou em 2005 o primeiro trabalho solo de sua carreira, um trabalho com influências da soul music e da MPB e, não podemos deixar de citar sua primeira indicação ao GRAMMY Latino 2005 na categoria de "Melhor Álbum de Música Cristã - em Português", sendo o primeiro representante da música católica nesta categoria.

Além do que já foi citado, Alexandre Soul participou de várias gravações. Entre suas atuações mais significativas no panorama fonográfico nacional e internacional, podemos destacar: os dois primeiros discos da já citada banda de white metal católico “Eterna”, Shema Israel e Papyrus; com a cantora “Adriana” no seu 1º disco Reencontro; com Eduardo Bortollato em seus discos Heaven’s Dance II, III e IV; com a cantora pop americana, “Donna Lee” em seu último disco Grace of God que, inclusive, recebeu três prêmios no 3º UCMVA AWARDS (Oscar da música católica nos EUA); com Jurandyr Mello em seu trabalho Ora Samba II; com o country de “Dayana & Sacramento” no disco Na Estrada; com a gravação do DVD de 15 anos da gravadora CODIMUC; com a direção vocal da banda de pop/rock Via 33 na gravação de seu 1º trabalho; entre outros.

No 2º semestre de 2010, Alexandre Soul lançou o seu mais novo trabalho solo, o CD "Joelhos no Chão".
Fazendo um som cada vez mais maduro e apurado, numa mistura bem elaborada da MPB com a Soul Music, Alexandre assina a produção musical e artística desta verdadeira obra prima.
Neste trabalho, o músico fala do cotidiano de um cristão e aborda temas ligados à família, relacionamentos, trabalho, enfim, a maneira como enxergamos e encarams o mundo.
Nas gravações do CD "Joelhos no Chão", Alexandre contou com a participação de grandes instrumentistas da música católica, entre eles o baterista Juninho Freire, o tecladista Eron Guarnieri e o guitarrista Maércio Lopes.

Os cristãos incomodam?

Profeta não é aquele que adivinha o futuro, mas aquele por meio de quem Deus fala. Somos os meios que Deus usa para falar. Exatamente por causa disso, aqueles que não aceitaram Jesus e o Evangelho acabam nos agredindo. Na verdade, eles investem contra Aquele que fala e faz em nós. Mas somos nós que acabamos sendo atingidos.

Deus nos usa como luz. Por isso incomodamos os que não são d'Ele. E por os incomodarmos, eles vêm contra nós. Somos motivo de questionamento para as pessoas que não se importam com Deus.

Uma pessoa muito próxima a mim contava que aqueles que viviam em sua casa lhe diziam: “Você é como nossa ‘consciência’, vive nos acusando. Sua presença, seu jeito, suas palavras nos acusam”. Essa pessoa não fazia nada disso, mas os outros se sentiam acusados e agredidos só porque ela lutava para ser de Deus e testemunhar isso com a vida.

Portanto, não se iluda! Se somos de Deus, se vivemos de modo cristão, acabamos por incomodar. E é esse incômodo que pode salvar. Na verdade, não somos nós que incomodamos, é o Evangelho que vivemos, a luz de Deus que está em nós.

Deus o abençoe!

 

Monsenhor Jonas AbibFundador da Comunidade Canção Nova